
Quem é Daniella Coutinho
Site da FBF e Departamento de Árbitros da LFD
17/03/2021
Daniella Coutinho Pinto, natural de Feira de Santana. Filha de um ex-árbitro assistente, Almir dos Santos Pinto, Daniella acompanhava o pai desde cedo e com essa convivência acabou tomando gosto pelo trabalho de árbitro. Aos 17 anos começou a integrar o grupo de árbitros de Liga Feirense de Desportos - LFD e aos 19 anos foi indicada para integrar o quadro de árbitros da FBF.
Começou trabalhando em diversos jogos como árbitro reserva, em 2006, num jogo entre São Gonçalo dos Campos x São Francisco do Conde válido pelo Intermunicipal, Daniella foi relacionada para seu primeiro jogo como assistente, porém, por ironia do destino, ocorreu um problema com o árbitro central e ela teve que assumir o apito, iniciando assim a sua promissora carreira como árbitro central.
Desde então ela não parou mais, tanto como árbitro reserva, como assistente e central ela continuou fazendo diversos jogos tanto de campeonatos de base, como Intermunicipal.
No 11 de março de 2003, sexta-feira, numa reunião com todo o quadro de árbitros da FBF, Daniella recebeu a notícia através do Presidente Ednaldo Rodrigues que ela tinha sido selecionada para integrar o quadro de aspirantes à CBF.
Até 2014, ela atuou como árbitra central e também obteve destaque nacional, o que a fez chegar ao seleto quadro da FIFA.
Em sua entrevista ao site da Federação Baiana de Futebol, disse. “Agradeço primeiramente a Deus, por me permitir realizar meus sonhos. Quero externar, também, minha eterna gratidão ao presidente Ednaldo Rodrigues, por sempre ter acreditado em mim e me apoiado, ao nosso atual presidente, Ricardo Lima, que incansavelmente tem dedicado todos os esforços para a evolução da arbitragem baiana e assim permitindo alcançarmos grandes objetivos. Agradeço, também, ao nosso presidente da CEAF, Jailson Macêdo Freitas, à toda Comissão, por sempre apoiarem e confiarem na arbitragem baiana, e ainda à Liga Feirense de Desportos, quem me permitiu dar meus primeiros passos na arbitragem. Foi lá onde comecei a carreira e dei meus primeiros apitos".
Daniella será a segunda mulher a trabalhar em um Ba-Vi profissional e a primeira a bandeirar. Antes dela, apenas a ex-árbitra Tânia Regina Saldanha trabalhou em um clássico, mas como árbitra reserva.